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RECONTANDO HISTÓRIAS: O PROFESSOR HERMES TUPINAMBÁ NO MÊS DO TRABALHO

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Neste mês de maio, em homenagem ao Dia do Trabalho, o “Recontando Histórias” conta um pouco da trajetória de Hermes Afonso Tupinambá Neto, um querido professor de Direito do Trabalho de nosso Instituto.


Hermes Afonso Tupinambá Neto nasceu em 30 de janeiro de 1946, em Belém-Pa, e formou-se em Direito por nossa centenária Faculdade de Direito. Também foi mestre em Direito pela UFPA e Doutor em Direito pela UFPE defendendo uma tese sobre “O sindicalismo e os movimentos sociais”.

Em 1993, ingressou como professor no corpo docente de direito, ministrando Direito do trabalho. Teve várias obras jurídicas publicadas, entre livros e artigos científicos. Entre seus livros publicados, podemos destacar: Testes Trabalhistas, Contestação, O Magistrado e a sentença trabalhista, Solução Jurisdicional dos Conflitos Coletivos.

Foi eleito como diretor adjunto do Instituto de Ciências Jurídicas ICJ/UFPA e coordenador do Programa de Pós-graduação sendo um dos únicos homens negros a assumir esses cargos.

Também tem uma grande atuação na magistratura do trabalho. Foi aprovado como juiz de carreira no concurso público de 1973. Depois se tornou desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 8a Região (TRT). Foi associado da Amatra8 e da Anamatra, tendo ocupado diversos cargos de diretoria. Foi um dos fundadores da Amatra8.

Após a aposentadoria da magistratura passou a exercer a advocacia. Foi eleito presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas do Pará - ATEP.

Foi também um amante do futebol e do Clube do Remo. Foi Conselheiro eleito em várias gestões, Diretor Jurídico e Diretor de Náutica. Durante esse período, o Clube do Remo conquistou 5 (cinco) títulos de campeão de Regatas (Remo) estaduais e, ainda, obteve conquistas em campeonatos nacionais e Sul Americano. Foi homenageado pelo Clube do Remo, após o seu falecimento, com medalha de mérito azulino e, também, com o seu nome sendo escolhido para a Sede Náutica Azulina que agora se chama “Hermes Tupinambá”.

Segundo seu filho, Pedro Tupinambá, “Sempre amou a justiça e o ensino. Preocupava- se em ensinar o correto para contribuir com a formação de excelentes profissionais e pessoas. Sempre atuou com honestidade, primando pelo Direito e especialmente pela Justiça. Sempre foi independente, autêntico, justo e corajoso.”.

Faleceu no dia 21 de fevereiro de 2016, após uma incansável luta contra o câncer. Sua história é marcante na defesa do direito ao trabalho, no seu amor ao ensino e ao direito. Seguirá como exemplo para nós.

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